Quem são os primeiros suplentes de senadores no Maranhão? Vem marocar!
- Mayara Fortes
- 17 de out. de 2022
- 3 min de leitura
De acordo com informações da página oficial do senado www.senado.leg.br, as eleições para o Senado, diferente das eleições para a Câmara Federal, são majoritárias, ou seja, é eleito o candidato que obtiver a maior quantidade de votos.

UPAON AÇU- Nessas eleições de 2022 no Maranhão, temos cinco candidatos para ocupar uma só cadeira no Senado Federal. Vem conhecer cada um deles e seus suplentes!
E como funciona essa eleição?
Cada estado do Brasil, dentre eles o Maranhão, tem três senadores com mandatos de oito anos, e a recomposição da Casa se dá alternando-se entre a renovação de 1/3 e 2/3 dos seus membros, de 04 em 04 anos. Isso significa que em 2018 escolhemos dois senadores e em 2022 iremos escolher apenas um.
Cada candidato ao senado tem dois suplentes e quando você está votando no seu candidato, você está automaticamente votando em seus dois suplentes. Por isso, não caia em armadilhas e dê importância a todas as pessoas que compõem a chapa.

Diferentemente da suplência para deputados federais, estaduais e vereadores, em que o mais bem votado do partido após os eleitos assume a vaga, na eleição para senador, o primeiro e o segundo suplentes são escolhidos previamente a partir de critérios próprios do candidato titular, do partido ou da coligação.
Em circunstância de impedimento - que pode ser devido a convite para assumir cargo em ministérios, secretarias, comando de órgãos estatais ou até mesmo por questões de saúde - do senador eleito, quem assumirá será o primeiro suplente. No entanto, se ainda assim este não puder assumir, a vaga passa para o segundo suplente.
É bastante comum que os escolhidos para ocupar a suplência sejam cônjuges ou parentes próximos do candidato principal ao senado. É o caso de Edison Lobão, senador entre 1995 e 2019, em que sua esposa e o filho assumiram sua vaga durante os períodos de licenciamento para assumir o Ministério de Minas e Energia. Em razão dessa recorrência, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) criou um projeto de lei complementar, o PLP 253/2020, que propõe a proibição dessa prática, alegando que são formas de nepotismo entre o titular do senado e seus suplentes.
A chapa formada pelo pastor da Igreja Batista de Açailândia Ivo Nogueira é toda do partido Democracia Cristã (DC). A 1ª suplente, é a dona de casa de 52 anos Ana Lucia Amaral Nunes da Silva e o 2º suplente é o funcionário público aposentado Celso Raposo de Campos Filho. Nenhum dos dois suplentes tem experiência politica comprovada.
O atual senador Roberto Rocha tenta a reeleição neste ano de 2022 tendo como primeiro suplente o empresário e ex-prefeito do município de Açailândia, Ildemar Gonçalves, do Partido Liberal (PL). Ildemar, um agropecuarista, foi por três mandatos prefeito de Açailândia e é considerado uma liderança política da chamada região tocantina.
O segundo suplente é Heber Waldo Silva Costa, conhecido como Pastor Bel e filiado ao partido AGIR, antigo PTC. Ele é natural do município de Pedreiras, Maranhão, tem 55 anos e foi 2º suplente do ex-senador Edison Lobão entre 2011 e 2019. Está à frente do comando da Igreja Assembleia de Deus no município de Santo Antônio dos Lopes. Chegou a assumir a cadeira no Senado por quatro meses entre 2017 e 2018.
Saulo Costa Arcangeli, funcionário público e professor, formou uma chapa sem coligações, majoritária do PSTU. Seu 1º suplente é Wagner Conceição da Silva, enfermeiro, compõe a executiva estadual da CSP – Conlutas (Central Sindical e Popular), militante do movimento Nacional Quilombo, Raça e Classe. Na CSP – Conlutas integra o setorial camponês, Povos e Comunidades Tradicionais, se auto proclama preto. Seu 2º suplente é o fotógrafo Hernando Cunha Barbosa.
Possíveis configurações da vaga ao senado
De acordo com a pesquisa do Instituto Econométrica/O Imparcial, os candidatos com as maiores intenções de voto são Flávio Dino (PSB), com 55% da preferência dos eleitores, e logo em seguida Roberto Rocha (PTB), o escolhido por 27% dos entrevistados. É nesse cenário que os suplentes ganham protagonismo. Afinal, tanto Dino quanto Rocha são próximos dos dois presidenciáveis mais bem colocados e também possíveis escolhas para ministérios.

Em visita à São Luís (MA), o candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva, líder das pesquisas para a presidência, declarou: “Esse Flávio Dino, ele que se prepare. Ele vai ser eleito senador, mas não será senador por muito tempo. Se prepare, porque vai ter muita tarefa neste país” indicando que Dino pode ser nomeado ministro em um futuro governo seu.
No lado adversário, Rocha também é cotado para ocupar ministério em um possível segundo mandato de Jair Bolsonaro. Principal aliança de Bolsonaro no Maranhão, o candidato do PTB tem se fortalecido como opção para assumir uma pasta no governo federal.
Portanto, conhecer os suplentes dos candidatos ao senado pelo Maranhão nunca foi tão importante. E então, o que achou dos suplentes postulantes ao cargo de senador? Vamos continuar marocando até o fim das eleições para saber como ficam as articulações para a vaga do Maranhão no senado.
























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